Principal centroavante no futebol brasileiro, o jovem Pedro, formado nas categorias de base do Fluminense, não chama a atenção apenas pelo seu futebol. Dono de uma mandíbula grande, o atleta pode estar propenso a mais lesões do que outros atletas, assim como também ocorre com Everaldo. Em entrevista à Coluna “De Prima”, do Lancenet, o dentista Rodrigo Albuquerque, membro da Academia Brasileira de Ortopedia Funcional dos Maxilares (ABOFM), tem realizado estudos onde relacionam assimetria facial a uma série de lesões em atletas, disse que, baseado na evolução das pesquisas científicas, jogadores como o goleiro Cássio, do Corinthians, e o atacante Pedro, estão mais sujeitos a ter problemas devido ao desequilíbrio corporal evidenciado pela assimetria da estrutura mandibular.
De acordo com o especialista, esse tipo de tratamento complementar estará presente nos esporte nos próximos anos.A medicina evoluiu muito no esporte nas últimas décadas, principalmente a preventiva. É nesse rumo que o doutro Rodrigo Albuquerque espera que as instituições esportivas atentem para a importância do estudo da “posturologia clinica aplicada a odontologia”.
Na matéria também é ressaltado que essa linha de estudos trabalha a odontologia de forma mais ampla, analisando os efeitos da estrutura mandibular, em relação a cabeça e a coluna vertebral, que tem reflexos em todo o organismo. “Quero deixar claro que não conheço os atletas Pedro e Cássio. Eles estão sendo acompanhados por profissionais capacitados e desconheço o histórico médico deles. A lembrança de seus nomes somente se dá por serem jogadores conhecidos e que possuem essa assimetria facial”, explicou Rodrigo Albuquerque. Ainda segundo o especialista, o ideal é que o trabalho comece nas categorias de base, evitando que os atletas cheguem ao profissional com problemas de desequilíbrio físico.