Aos 37 anos, Roberto Brum, volante revelado nas divisões de base do Fluminense, ainda está em atividade. Hoje, ele atua pelo São Gonçalo EC, da Série C do Campeonato Carioca, e é quase um dirigente também no clube. Lá, ele tenta convencer outro ex-tricolor a defender a equipe: o zagueiro Luiz Alberto, seu amigo e vizinho.
– Quando aceitei o desafio (de jogar no São Gonçalo), automaticamente muitas coisas se aproximaram. Luiz Alberto é meu amigo e meu vizinho. A gente joga bola juntos. Nossos filhos jogam juntos. O filho dele é goleiro do sub-9 na escolinha do Coritiba, que sou dono. Estamos todos os dias juntos. Ele tem se aproximado da gente, arrumou o campo em Bacaxá para a gente jogar. E o nosso treinador fica brincando para ele assinar com o clube. Ele está se aproximando, mas ainda não assinou nada. É um namoro. A gente está conversando – disse.
Já veterano, Brum afirma que seu papel fora de campo também vem tendo importância.
– Na verdade, eu vim com a função de ajudar o treinador, que é o Reginaldo Assad. Ele acha que eu ainda posso dar um retorno dentro de campo. Mais uns três dias, acho que ele me convence. Mas ajudo mais com meu conhecimento por ter jogado. Por também ajudar o clube abrindo as portas. A minha principal função hoje é só de jogar e ajudar. Não tenho mais nada efetivado. Quanto a exercer outras funções dentro do clube, como gerente de futebol ou algo parecido, ainda não teve nenhuma definição. Mas existe uma possibilidade de me efetivar dentro do clube, na parte administrativa. Porém, no momento, quero ajudar dentro do campo – explicou.