Ah, Magno Alves! Meu Flu x Ponte inesquecível

 

 
 
 

Fala, galera!

Hoje o Fluzão entra em campo diante da “Macaca” em Campinas, às 20h, buscando se aproximar do pelotão de frente do Campeonato Brasileiro. Uma vitória deixa o Fluminense pertinho do G6.

Esse confronto me traz boas recordações. Foi nas quartas de final do Campeonato Brasileiro de 2001. O Tricolor de Paulo César, Caio, Roger, Roni e Magno Alves encarou a Ponte de Washington, o nosso Coração Valente que, anos depois, faria história com a camisa verde, grená e branca.

Antes do jogo

Em 2001, garoto, tinha 16 anos. Fui para Laranjeiras com um amigo, Alexandre, naquela época um dos dirigentes da Young Flu. Buscamos o presidente da torcida no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, e de lá fomos ao clube. Uma experiência nova para mim e confesso que gostei muito na época. Adrenalina nas veias de um adolescente.

Em Laranjeiras, ajudei a torcida a separar as bandeiras que seriam levadas para a festa no Maracanã. O bandeirão da época foi esticado no gramado do estádio para pequenos reparos e, por fim, tudo colocado num caminhão baú, para rumar ao “Maior do Mundo”. Ah, e junto ainda foi uma bandeira da Fúria Independente do Guarani, maior rival da Ponte Preta, além de integrantes da torcida aliada.

No caminho para o Maraca, muitos torcedores também em direção ao grande jogo. O nosso caminhão, lotado de gente no baú, junto com os equipamentos da torcida. Uma festa! Chegamos nos arredores do estádio lotado e, junto com as outras organizadas, entramos com bandeiras e instrumentos nas arquibancadas. Confesso que deu saudade do grito de “Tá chegando a playboyzada!”.

O jogo

Emoção do início ao fim. O Fluminense abriu o marcador com Caio, hoje comentarista da Globo, mas o Flu sofreu o empate no tempo normal, após Washington tocar de calcanhar para Humberto empatar. O jogo foi para a prorrogação.

Magno Alves, logo no começo, abriu nova vantagem para o Fluminense, após Paulo César bater uma falta pela direita. Oportunismo puro do Magnata! Mas o Tricolor sofreu mais um golpe, ainda no primeiro tempo da prorrogação, com o gol de Macedo. E se não for sofrido, não é Fluminense, tinha que ter emoção.

O gol da vitória só veio no segundo tempo da prorrogação. Roni deu um belo passe por trás dos zagueiros para o iluminado, dono da noite, Magno Alves sacramentar a classificação do Fluminense para a semifinal. Me lembro como se fosse hoje. Estava atrás do gol de Murilo e, lá do outro lado, o atacante tricolor balançava as redes da Ponte.

Veja os lances dessa partida emocionante que marcou a minha adolescência e que não sai da memória. Que o Fluminense marque ainda mais a história de todos nós tricolores com novas decisões e conquistas.

Saudações!