Tricolor caminhada para vender o controle do futebol e ofertas devem surgir em breve
No aguardo de propostas para dar seguimento ao modelo SAF, o Fluminense, internamente, tem sofrido críticas de conselheiros e sócios do clube pela falta de transparênca, é o que informa o colunista Diogo Dantas, do Jornal “O Globo”. A negociação da diretoria com o banco BTG para a chegada de uma oferta de compra não tem sido compartilhada dentro das Laranjeiras.
Sendo assim, o cenário atual é de incômodo e preocupação. Apenas o presidente Mário Bittencourt, o vice-presidente geral Mattheus Montenegro e o vice financeiro e diretor Ronaldo França estão por dentro dos detalhes, além de alguns conselheiros que são mais próximos da atual gestão, acrescenta a reportagem.
A preocupação é que se repita o cenário visto, por exemplo, no Vasco, quando a 777 Partners foi apresentada como compradora e os sócios votaram sem o conhecimento pleno da proposta. Alguns conselheiros tricolores defendem o modelo de Botafogo e Bahia, e a crítica é que os poderes do clube não fiscalizam o processo suficientemente.
A possível permanência de Mário Bittencourt no poder como futuro CEO de uma SAF do Fluminense também é vista por muitos dentro do clube como imoral, apesar de não ser ilegal do ponto de vista jurídico.
A notícia de que uma proposta chegará em breve foi veiculada na semana passada. Vale lembrar que, para a implementação da SAF, é preciso levar a proposta ao Conselho Deliberativo para ser aprovada. Somente em caso afirmativo, a oferta é levada aos sócios em Assembleia Geral para a votação.