Frequentado, diariamente, por centenas de sócios, o Fluminense não pode se dar ao luxo de não oferecer, pelo menos, o mínimo que se espera por eles. Na tarde da última sexta-feira, pouco antes do evento em que a Confederação Brasileira de Clubes (CBF) oficializou a doação de mais de R$2,3 milhões para os esportes olímpicos do Tricolor, a reportagem do NETFLU foi tentar se hidratar num bebedouro localizado próximo à entrada principal do clube. Entretanto, ao invés de água cristalina, o bebedouro jorrava um liquido esbranquiçado.
Em contato com o Marcos Carvalho, profissional responsável pela administração do Fluminense, ele minimizou o ocorrido, dizendo que a coloração da água era natural, em virtude o cloro acumulado no reservatório.
– É o resíduo da água quem vem pelo cano. É uma espuma da água. Nada demais. Os reservatórios de água do clube são lavados de seis em seis meses e, mensalmente, a gente faz uma avaliação – explicou.
Questionados sobre a água, alguns sócios disseram que o “problema” é recorrente e que não se sentem seguros em bebê-la. De acordo com a administração, basta aguardar pouco mais do que 10 segundos para que a água volte para a sua cor normal, depois que aberta.
É importante frisar que o consumo de cloro em grande escala é tóxico. Misturado com a água, ele cria os trihalometanos (THMs) que, se ingeridos, podem forçar o aumento de radicais livres destruidores de células.
Confira no detalhe a cor da água do bebedouro:
Fotos de Paulo Brito – NETFLU