(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Contratado pelo diretor de futebol Paulo Angioni em 2019, ainda na gestão Pedro Abad para ser a grande estrela do Fluminense naquele momento, o meia Paulo Henrique Ganso ainda não vingou. Com um dos maiores salários do elenco, o jogador, que não vem atuando pois ainda se recupera de uma fratura do braço, está longe de ser uma unanimidade. Mas, neste momento, esse é o menor dos problemas.

O NETFLU apurou que intermediadores da negociação do jogador com o Fluminense cobram R$ 1.404.121,92 relativo ao débito pela comissão na negociação, incluindo juros e outros encargos. A cúpula tricolor do Fluminense se comprometeu pagar tudo diluído em 59 parcelas de R$ 26.872,89 até 2024. Entretanto, só manteve em dia os sete primeiros pagamentos, o que gerou a ação judicial.

Débito do Fluminense, já considerando as sete parcelas pagas e as outras em atraso, somando com os juros (imagem obtida com exclusividade pelo NETFLU)
Das 27 parcelas que já passaram até o momento, Flu quitou apenas sete (documento obtido com exclusividade pelo NETFLU)
 
 
 

O valor total combinado para pagar a GD Sport, empresa responsável pela ponta com o Tricolor das Laranjeiras, era de R$ 1.585.500,51 no total. O clube ainda corre o risco de ver penhoradas suas cotas de TV, como consta no processo.

Internamente, o Fluminense tenta contornar a situação através do diálogo. Entretanto, como todo caso envolvendo a Justiça, o clube trata a situação em sigilo, esperando chegar num denominador comum com a outra parte.