No Flu, Arthur é visto por muitos como a grande revelação do clube desde Marcelo (Foto: Mailson Santana - FFC)

O meia Arthur, de 16 anos, assinou um contrato longo com o Fluminense, seu primeiro como atleta profissional, por cinco temporadas, até 2026. A medida tem como intuito evitar dificuldades em uma futura renovação, como aconteceu, por exemplo, com Marcos Paulo. O risco nessa situação, porém, é se alguma tentativa de rescisão chegar à Fifa, como aconteceu recentemente com o zagueiro Lucas Fasson, do São Paulo.

Em 2017, o jovem também tinha 16 anos quando assinou o seu primeiro contrato profissional no Morumbi por quatro temporadas. Três anos mais tarde, no entanto, pediu rescisão, alegando que o vínculo era ilegal, acabando por transferir-se para o La Serena, do Chile. O imbróglio foi parar na Fifa e o São Paulo teve que recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS), ainda aguardando sentença.

 
 
 

Rodrigo Pitta, empresário de Arthur, porém, rechaçou qualquer possibilidade do episódio acontecer novamente, agora tendo como personagem o Fluminense.

– Isso não vai acontecer. São pessoas boas envolvidas nas três pontas. O Fluminense vem fazendo muita coisa pelo Arthur, tem eu no meio do caminho, tenho uma relação excepcional com todo o clube. Sair dessa maneira, não vou dizer impossível, mas só se mudasse a postura do clube com o Arthur, o que tenho certeza que não vai acontecer – garantiu Pitta.