Parte da festa da torcida do Fluminense para o primeiro jogo das semifinais da Copa do Brasil, nesta quarta, no Maracanã, foi barrada pelo Grupamento Especial de Policiamento em Estádios. A ideia dos tricolores era entrar no “Maior do Mundo” com 2 mil bandeiras e 175 quilos de pó de arroz. O Gepe permitiu apenas 600 bandeiras e 50 quilos do talco. Por esta razão, o NETFLU apurou que um advogado, torcedor do clube, tentará nesta quarta-feira uma liminar que permita o uso integral dos objetos.
O advogado, por ora, pediu para não ser identificado para que não se crie uma falsa expectativa na torcida, afinal, o mandado de segurança com pedido liminar depende da existência de um juiz de plantão no Juizado do Torcedor, localizado na Ilha do Governador, anexo à 2ª Vara Cível do bairro.
A petição está quase pronta e deve ser entregue no fim desta manhã. Utilizará argumentações que tomam como base o Estatuto do Torcedor e a Constituição. O primeiro prevê a utilização de bandeiras com mastro pelos torcedores nos estádios, além da Constituição dar direito à livre expressão cultural do povo. O Gepe, enquanto órgão policial, segundo o advogado, não tem competência para proibir, nem limitar a quantidade de objetos para a festa, violando, assim o direito do cidadão.