O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decretou no domingo passado a prisão preventiva do inspetor penitenciário Marcelo de Lima, que matou a tiros o torcedor do Fluminense Thiago Leonel Fernandes da Mota, de 40 anos, e feriu Bruno Tonini, de 38, num bar nos arredores do Maracanã na noite de sábado, após o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca com o Flamengo.
O NETFLU entrou em contato com o advogado da família de Thiago, Eduardo Sequeira, que preferiu não gravar entrevista nesse momento. Entretanto, ele destacou que muitas pessoas foram depor, conseguindo descobrir quais eram as testemunhas chave para solucionar a dinâmica de todos os eventos.
Ele reforçou ainda que acredita no trabalho da divisão de homicídios e do Ministério Público. Sendo assim, imagina que na próxima semana já haverá denúncia do réu e uma história a ser contada.
De acordo com testemunhas, inicialmente a motivação para a confusão foi o fato das vítimas dos disparos terem comprado as duas últimas pizzas brotinho à venda no local. Essa versão foi refutada pela dona do estabelecimento, que disse não existir essa possibilidade. Além disso, a polícia também investiga a hipótese dos tiros terem sido disparados depois de discussão política.
Durante a semana, uma mensagem, confirmada pelo advogado, viralizou no Whatsapp de tricolores, a procura de testemunhas sobre o caso. Veja:
O juiz Bruno Rodrigues Pinto relatou que pelo menos cinco disparos foram feitos e que a ação expôs ao perigo diversos outros moradores e torcedores que haviam saído momentos antes do estádio do Maracanã. O acusado pelo assassinato e pela tentativa de assassinato segue preso preventivamente.