Feliz com mais um título à frente do Fluminense, clube com o qual possui grande identificação, Abel Braga já começa a pensar no jogo da próxima quinta-feira, contra o Criciúma, pela Copa do Brasil. O técnico valorizou as atuação tricolor no empate por 3 a 3 e vitória de 4 a 2 nos pênaltis diante do Flamengo, domingo, no Engenhão, mas sabe que o time catarinense dará trabalho, como fez na estreia das duas equipes na Primeira Liga, vencida pelo Flu por 3 a 2.
– Não adianta. Tudo para mim foi importante porque tudo foi aprendizado. Mas não posso negar às pessoas, até pelos números. Minha identidade com dois clubes é praticamente a minha carreira como treinador, é com o Fluminense e com o Internacional. O Fluminense tem aquela coisa do início de tudo para mim, foi a formação do homem, o que começou em 1968. Isso eu trouxe para mim, para dentro de casa, de ser amigo dos meus amigos. São muitos garotos, com muito garotos e muita confiança O ambiente, claro que ajudei, mas foi criado por eles. O Muricy falou que a bola pune e eu falo que a bola gira. Amanhã vamos pensar só no Criciúma, uma equipe que foi difícil na Primeira Liga e será novamente. Foi o que fizemos ontem. Se não tivéssemos preocupação com o Flamengo, se três jogadores, o Wellington, o Richarlison e o Junior (Sornoza) não mudassem um pouco a forma de jogar, dificilmente ganharíamos. Eles entenderam, aceitaram, compraram a ideia. Foi para os pênaltis, para nós criou mais emoção e foi horrível. Apesar do primeiro tempo ter sido incrível com cinco gols, se for ver o segundo tempo, não demos quase chances ao Flamengo. O futebol carioca precisava de um jogo desses – analisou.