Mesmo com muitos desfalques, o Fluminense está em sétimo lugar no Campeonato Brasileiro e mira a briga por posições acima. Feliz com a disposição do time nas partidas, o técnico não consegue prever até onde pode chegar, mas confia numa bela campanha. Uma das ausências, no entanto, o técnico confessa sentir grande falta. Trata-se de Douglas, volante que sofre com uma artrite e é mais um em sua grande lista de problemas.
– Sei que tenho um time de entrega total no jogo, como foi no jogo passado. Aquele campo que tava afundando, foi muito ruim, tava encharcado e você faz 1 a 0 com um minuto, eles viram, nós empatamos, eles fizeram 3 a 2 com um a menos, fomos buscar nos descontos, tivemos chance clara de vencer. É um time que não desiste nunca. Isso é legal. Eu sou um cara entusiasmado, que tem muita confiança. Eu acho que vai fazer coisas legais. Mas ao mesmo tempo, teve um gol de falha coletiva. O adversário me pegou mal posicionado. Se eu estou bem posicionado, não acontece. Aí vem a falha individual… Nesse momento, o coletivo está muito bem. Mas quando se vê muitos erros individuais, fica o pensamento de quando vai voltar a acontecer isso. Mas o Fluminense joga de igual para igual com todos, não entra em campo com medo de ninguém. Já é praticamente o terceiro time que estou montando. Comecei com Scarpa, Jefferson, Sornoza e Douglas, no ataque era Wellington e Dourado. Depois passou a ter Wellington, Dourado e Richarlison. Daqui a pouco perco Junior. Daqui a pouco vem a seleção equatoriana e perco o Jefferson. Teve Nogueira na zaga. Depois entrou o Wendel. Isso não significa dizer que está a frente dos que jogam em só uma posição, mas tem um jogador que está fora e faz uma falta danada. O Douglas dá um equilíbrio ao meio de campo. Ele chuta, lança, marca, é forte, agressivo. O Douglas posso dizer sem medo de errar: é um jogador que está pronto para jogar fora. Imagina a falta que ele me faz. Eu continuo com meio de campo versátil. Muita gente acha que é bom jogador. Não é. É muito bom – disse.