Wendel encantou Abel e a torcida do Fluminense no primeiro semestre, mas a queda de rendimento do volante foi assustadora. O técnico tricolor confessa que o futebol do jovem não é o mesmo de meses atrás e, em entrevista ao Globoesporte.com, de maneira sutil, cobrou da revelação de Xerém.
– Ele é um garoto do bem, é um jogador diferenciado. Ele fez a diferença em determinado momento no time. Agora, ele não está tendo o rendimento que ele já teve. Eu falo com ele. Ele não deixou de morar aqui perto do CT. Mas ele tem ido constantemente a Duque de Caxias. Hoje futebol exige repouso, concentração, foco. Se ele está indo para fora, tem de se policiar aqui quanto ao profissionalismo. Se pegar o scout, vê os números dele… Maravilha. Daqui a pouco, você não o vê no time, chega dezembro, machucou, não atua nos últimos três jogos… E aí? Ele apareceu, empolgou e despertou interesse… e isso de repente deixa de existir. E o responsável vai ser você mesmo. É isso. Você se projetou e de repente pode ser rejeitado. É a mesma coisa do Wellington. Ele queria voltar para a Europa. Teve o problema no Bordeaux. Tinha o Léo também, que também queria. Isso gera sei lá um time de situação mental… entra numa sonolência, fica meio perdido. O emocional é preocupante.