De volta ao Fluminense, Abel Braga afirma que o acerto com a diretoria tricolor foi bem rápido. E ele se sensibilizou com o fato do presidente Mário Bittencourt não ter guardado mágoa por uma recusa passada.
Segundo o técnico, as partes chegaram a um rápido entendimento na reunião ocorrida em sua casa.
– Depois que o meu filho morreu, o Fábio (outro filho e ex-jogador) parou de jogar e passou a cuidar da minha carreira, com a empresa dele, a 7 Braga. Foi um almoço na minha casa. Eles já tinham conversado a parte financeira. Saíram da mesa e resolveram num minuto. Pronto. É o técnico. Nunca tinha visto isso. O Mário me mostrou uma coisa que me sensibilizou muito. Eu fui mal com ele um tempo atrás. Houve um momento que ele queria que eu viesse e eu não vim. Pensei que não voltaria mais. Ele, um grande amigo e parceiro, já chegou a me ajudar em tribunal (como advogado), quando eu estava no Inter. Ligava para ele e falava: “não posso pegar suspensão agora”. Ele disse que não guarda mágoa. Isso me tirou um pesinho. Nunca saí mal de clube nenhum. Ele me ligou, eu falei que não queria ir uma vez. Ia pintar um negócio na Suíça. Eu sei pelo trabalho que fiz no Lugano. Mas pintou Fluminense. Aí eu nem pensei mais. Minha esposa também não queria sair mais. Ficou tudo certo – disse.