Muitos dos jogadores que o Fluminense gostaria de negociar ainda estão no grupo. Dois exemplos são Gum e Osvaldo, que hoje não contam com a simpatia de boa parte da torcida. Enquanto eles estiverem no elenco, Abel Braga os coloca com chances de serem aproveitados, mas vai priorizando aqueles com clima melhor junto aos tricolores. O técnico até recorda a saída de Wellington Silva, de quem gosta, a isso. Agora, pede também para haver paciência com Henrique Dourado, perseguido no ano passado.
De acordo com o treinador, o grupo será forte e unido.
– Podem (ser usados), todos eles. Todos que estão no plantel. Jogador não tem culpa se ganha muito ou pouco. Ele procura o que é melhor para ele. Eu tento usar aquilo que teve rendimento legal no ano passado. Eu sabia que o início ia ser complicado, está sendo e vai ser. Uso quem teve a simpatia da torcida, entendeu? Exemplo disso: trabalhou comigo aqui, levei para o Internacional, o Wellington Silva, o lateral-direito. Se pego ele aqui e levo para lá, onde sou endeusado, é porque eu gosto do jogador. Mas ele chegou em um momento aqui que não ia ficar, algumas pessoas me ligaram sem entender, dizendo que o Wellington não estava entendendo nada. Eu adoro ele, continuo adorando, mas aqui ele não pode pegar na bola. Pega e é vaiado. Então, isso vai ser ruim. É o que eu peço ao torcedor quanto ao Dourado: tenha paciência. Ele não pode pegar na bola e ser vaiado. Essa vaia passa. Se a gente está formando um grupo forte, comprometido, ela passa de uma forma muito mais acentuada. A gente está formando um grupo forte. Um grupo de amigos. Acabou isso: ganhou é Xerém, perdeu são os cascudos – disse.