Revelado pelo Fluminense como jogador e em sua terceira passagem como técnico, Abel Braga falou sobre a sua forte relação de gratidão com o clube. O técnico tem grandes momentos e também algumas mágoas, como, por exemplo, a demissão em 2013. No time atual, confessa também esperar o momento correto para dar chances a dois jogadores do elenco: Danielzinho e Frazan.
– Falar que o cara tem de ser honesto, correto, ter caráter é chover no molhado. Aquilo que mais me agrada no ser humano é gratidão. Então, não posso te falar que morro de amores (pelo Fluminense). Eu não consegui jogar mesmo como titular do Fluminense como profissional. Fui campeão pré-olímico, disputei Olimpíada. Eu custei dez anos, depois que passei a treinador, para chegar no meu clube, em 2005. Fui mandado embora em 2013 sem entender porquê. Mas tenho gratidão pelo clube. A relação com o clube é muito forte. Agora, morrer de amores só pela minha mulher e pelo meus filhos. Eu tenho gratidão. Isso é o maior ponto, pois tenho respeito pela minha formação. Eu me sinto um cara feliz comigo mesmo, com as pessoas que me conhecem. Comigo nunca teve sacanagem, cara. Não sou capaz de fazer isso com alguém. Posso cometer injustiça com um ou outro jogador. Tem uma coisa dentro de mim que diz que tenho de dar oportunidade ao Frazan e ao Danielzinho. Esses dois tenho de procurar o momento. Posso cometer injustiças, mas sacanagem, não. Então, tenho uma relação forte por ser grato ao Fluminense – disse.