Prestes a estrear com o Fluminense na Sul-Americana, Abel Braga tem nova chance de levar o Tricolor das Laranjeiras a um título internacional. O técnico confessa ter uma má recordação de 2012, quando o Flu deixou escapar a vaga na semifinal da Libertadores ao sofrer empate por 1 a 1 do Boca Juniors na volta das quartas já nos descontos (o 1 a 0 parcial levava o jogo para os pênaltis), no Engenhão.
O Abelão lembra que o time do Fluminense fazia uma grande partida na ocasião.
– Não consigo engolir aquela eliminação para o Boca no Nilton Santos. Não consigo. Fizemos uma partida brilhante, cara. Estávamos jogando contra o Boca! Nós fomos muito perfeitos taticamente. Nosso único erro foi uma bola, sem pretensão nenhum, chegou no Riquelme e foi o único momento que o Carleto ficou fora de posição e sofremos o gol de empate. São coisas do destino do futebol. Aquela derrota do Inter lá no Peru. Mudaria tudo. Iria ser Inter e Boca. A gente ia chegar lá, cara. O time estava muito focado. E era um time bom, muito bom. Ali ninguém tremia. Ganhamos do Boca de 2 a 1 na Bombonera, sempre jogando com três atacantes. Era um time cascudo – recorda.