Abel Braga tem contrato com o Fluminense até o fim do ano que vem, mas foi, recentemente, assediado por Internacional e Palmeiras, que já definiram seus técnicos em função da tendência de sua permanência no Tricolor. Isso, porém, não deixa de lhe trazer um bom sentimento. O treinador, por outro lado, afirma que nem é isso que mais lhe traz satisfação e sim a parte tática.
– Isso é motivo de orgulho. Eu não posso falar de maneira diferente. Estamos falando de um clube que não mede esforços para ser campeão, o mais rico do país e outro que tenho identidade grande, onde tive maiores conquistas, vem de Segunda Divisão, está pensando em nunca mais sair da Primeira. Sinceramente, não chegou nada oficialmente. As pessoas, principalmente o pessoal do Inter, me conhecem. Não faria isso se estivesse lá também. Eu ainda tenho contrato de um ano. Não temos nem de conversar muita coisa, só quero saber se ano que vem vai acontecer alguma melhora em relação a algumas coisas, plantel, financeira. Temos um CT maravilhoso, que não tínhamos, temos privacidade, temos torcida, tenho identidade com o clube, tudo isso tem uma conta. Claro. Você se sente feliz. O que me fascina na minha profissão não é nada disso. É a parte tática. É muito legal quando você vê por exemplo, como foi no nosso jogo contra o São Paulo, Avaí, Botafogo. Jogos feitos com muita organização. Você vê o nosso departamento de observação é muito bom, o Fábio Moreno com o Alex, o pessoal que analisa desempenho. Você mostra o que tem de forte um adversário, o que fazer, o que não fazer. Isso dá um prazer enorme – conta.