(Foto: Cesar Greco/S.E. Palmeiras)

Neste domingo (14) o Palmeiras perdeu de virada para o Fluminense no Maracanã por 2 a 1 e caiu para 3º na tabela do Brasileirão, já que o Flamengo goleou o São Paulo no Morumbi. Após a partida, o técnico Abel Ferreira comentou sobre a derrota e tentou explicar a queda de rendimento da sua equipe na segunda etapa, quando o volante tricolor Yago Felipe marcou os dois gols da vitória dos cariocas.

O técnico português também apontou erro de um jogador alviverde em especial – que ele não especificou quem -, ‘culpado’ pelo segundo gol, sofrido aos 43 minutos do segundo tempo.

 
 
 

– Acho que houve dois jogos hoje, um no primeiro tempo, outro no segundo. No primeiro, acho que o Palmeiras foi superior, poderia ter ido para o intervalo com um placar maior, se tivéssemos mais calma no último terço para poder decidir melhor e finalizar melhor as nossas jogadas. Quer em transição, quer em situações de ataque posicional, onde a equipe mostrou caráter, personalidade, frescura física, mesmo num gramado com muita irregularidade, conseguimos ter calma para criar. Na minha opinião, tínhamos que ter ido para o intervalo com outro resultado – começou por dizer Abel, que se estendeu para comentar sobre a etapa final:

– No segundo tempo foi outro jogo. O nosso adversário foi melhor, mostrou muito mais frescura física, e creio porque tiveram mais um dia de descanso do que nós. Houve erros da nossa equipe, quer táticos, quer técnicos, que não são muito normais. Ainda sem analisar os gols que sofremos, nomeadamente o primeiro, que foi no primeiro minuto do segundo tempo, quando os nossos três volantes sabem exatamente aquilo que têm que fazer. O bom disso é que os jogadores têm a certeza de que, quando entram de campo, aquilo que têm que fazer. É muito fácil falar e mostrar aos jogadores aonde foi o erro. E o segundo também. No segundo, houve um jogador que entrou com uma missão muito específica, com bola, poder jogar entre linhas ou flutuar entre linhas, atacando a profundidade, ou poder carregar o jogo, e sem bola tinha uma missão muito específica: que era parar, travar e marcar o Yago, que era o volante mais recuado do nosso adversário – completou.