O modelo de contratações do Fluminense foi debatido por Pedro Abad em participação no programa Camarote Premiere. Na opinião do presidente tricolor, a base precisa ser utilizada, pelo menos, na composição de elenco, para evitar um gasto, por vezes, desnecessário.
– Quando você vai contratar um jogador para compor elenco, se você vai buscar no mercado externo é porque sua base está muito ruim. Precisa voltar a olhar para sua base, ela precisa fornecer a você esse jogador. Primeiro que já conhece teu clube e depois porque é muito mais barato. Buscar no mercado externo é sempre mais caro. Em 100% dos casos. Ocorre que muitas vezes você tem uma geração que não te dá um jogador para determinadas posições. E aí você vai buscar no mercado. Mas se sua base não te gera seis, sete posições por ano, seu trabalho está deficiente. Um clube gigante como o Fluminense tem de estar sempre formando e quando não tem naquela geração vai buscar. Assim que funciona e se gasta menos. Compor elenco é com a base. Despejamos todo ano no mercado 23, 24, 25 jovens e quando não utilizamos, jogamos esse dinheiro todo da formação no lixo. O Fluminense gasta quase R$ 15 milhões por ano com Xerém. A cada ano se deprecia um ativo que é muito caro. Quanto mais aproveitar, mais utilizamos o dinheiro que você investiu. O Fluminense tem gerado jogadores com frequência muito boa. Pode não ser um Neymar, que é um extra-série. Mas não dá pra dizer que Kenedy, Robert, Gerson, Marlon, Léo, Douglas, Scarpa…é muita gente.