Por contrato, consórcio é responsável por cuidar de toda a operação (Foto: Bruno Haddad/FFC)

Por mais que o Maracanã deva sair do controle da concessionária Maracanã S.A., o Fluminense, está seguro. De acordo com o presidente Pedro Abad, o contrato assinado seguirá valendo com qualquer interessado que venha a assumir a gestão do estádio, deixando o clube das Laranjeiras em posição confortável.

– O Fluminense tem um contrato com a Consórcio Maracanã S.A que é a detentora da operação do estádio. O que vemos percebendo claramente é que a Odebrecht deve vender essa participação para uma das duas empresas que estão se habilitando. Seja a empresa A ou B, temos um contrato e ele é válido. Temos 31 anos e meio para jogar no Maracanã regida por um contrato e vamos fazer valer. Todas as condições estabelecidas até hoje, as receitas atrás dos dois gols, usar o antigo lado direito, continua valendo, seja quem for o operador. Estamos numa posição bastante tranquila. Já conversamos com as interessadas na operação e deixamos a elas a total intenção de continuarmos no Maracanã mantendo o contrato. Se um ou outro ajuste puder ser feito para melhorar a operação, trazendo novas vantagens para o Fluminense, podemos fazer, mas temos um contrato bastante importante e vamos usar – disse.

 
 
 

Quem também tem interesse em usar o Maracanã é o Flamengo. Assim como seu antecessor, Peter Siemsen, Pedro Abad admite manter as conversas com o clube da Gávea para uma junção de forças neste sentido.

– Há uma sinergia de pensamento, forma de ver futebol entre Flamengo e Fluminense. Há uma rivalidade dentro de campo, mas fora com interesses em comum e precisamos conversar. Fizemos isso ano passado. Assim que se definir quem irá assumir a operação do Consórcio Maracanã, podemos, de novo, sentar e analisar se alguma mudança eventual possa ser feito que beneficiem todas as partes – afirmou.