(Foto: Mailson Santana/FFC)

Pouco antes de anunciar o fim do projeto Samorin por falta de verbas, o Fluminense havia confirmado a renovação de contrato do meia Luquinhas, que integra o grupo da filial eslovaca do Tricolor. O curioso, no entanto, segundo o NETFLU apurou e noticiou em primeira mão na última quarta-feira, é que Paulo Angioni, o diretor de futebol do clube, não ficou sabendo dessa renovação até a publicação no BID da CBF, o que causou uma certa polêmica e um mal-estar dentro das Laranjeiras. Em entrevista coletiva neste sábado, após a votação que confirmou a antecipação das eleições no Flu, Pedro Abad esclareceu o assunto e afirmou não ter havido nenhuma falha de comunicação.

– Na verdade, houve sim uma reunião para discutir isso. O Samorin é um projeto mais ligado à integração base-profissional e a renovação do Luquinhas foi discutida em uma reunião onde estavam presentes eu, o Marcelo Teixeira e o Fabiano Camargo. Muitas vezes o Paulo Angioni participa dessas reuniões, mas nessa ele acabou não estando presente. O que não quer dizer que ele não tenha feito parte do processo. Por vezes isso acontece, de um não poder participar. Eu mesmo não estou em todas as reuniões dos diretores de base, enfim. Mas há sempre um grupo qualificado e representativo para tomar as decisões. Então não houve nenhuma falha de comunicação, falta de integração entre as partes ou afastamento de uma determinada da pessoa, algo do tipo. Isso no Fluminense não acontece – garantiu o mandatário.

 
 
 

Perguntado se seria normal que um diretor de futebol do clube só soubesse da renovação de um atleta após a publicação do nome do mesmo no BID da CBF, Abad complementou:

– Todo dia eu assino contrato de renovação da base. Tem jogadores que nem sei quem são. Se chegou de Xerém, passou pelo jurídico e está carimbado, eu assino. Então foi tomada a decisão pelos diretores da base, o Teixeira e o Fabiano, e calhou de o Paulo não estar presente na reunião, foi isso – finalizou ele.