Em entrevista coletiva na manhã deste sábado, no Salão Nobre das Laranjeiras, Pedro Abad e Eduardo Bandeira de Mello falaram sobre a liberação da torcida mista na final da Taça Guanabara, entre Fluminense e Flamengo, domingo, às 16h, no Engenhão. Ambos, porém, discordam da ideia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em levar aos clubes e à Ferj um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para torcidas organizadas. O mandatário tricolor afirmou não ser responsabilidade da agremiação cuidar do comportamento e eventuais atos ilícito de seus aficionados.
– O Ministério Público tentar propor um TAC sobre torcida organizadas para o clube cumprir fica esquisito. Propor penalidade é pior ainda. O clube não é autoridade para impedir isso. Não é o clube que adota a atitude ilícita. Sem falar na incapacidade de o clube gerar essa situação. O TAC é inadequado – disse.
Opinião bem parecida tem Eduardo Bandeira de Mello, mandatário rubro-negro:
– Apesar de os clubes contestarem os termos do TAC, estaremos à disposição do MP para discutir medidas para coibir a violência. Sempre defendi que a violência seja atacada na raiz, ou seja, nas pessoas físicas que cometem atos ilícitos. Tem de se aplicar as penas para resolver a questão.