O presidente do Fluminense, Pedro Abad, defende que o Maracanã seja administrado por uma empresa. No entendimento dele, o estádio, da form como é concebido hoje, não foi feito pra receber todos os jogos de um mesmo clube.
– A verdade é que como o Maracanã foi construído e reformado, ele não é um estádio para jogar muitos jogos por clube. É natural que existem jogos de muito menor apelo que não leva o torcedor para o estádio e esse jogo não é para ser jogado no Maracanã. Não é à toa que buscamos Giullite Coutinho no ano passado e pensamos também num estádio próprio, enfim. O Maracanã tem de ser gerido de forma que você leve a ele os jogos de efetivo apelo. Um jogo de Libertadores tem apelo, um de Sul-American, onde o Fluminense teve a maior attendance de toda a rodada, os clássicos, até por questão de segurança, precisam ser disputados num estádio como o Maracanã. Mesmo nos Brasileiros têm jogos que não são para ser disputados ali. Quando se tem todos os times utilizando o equipamento de forma racional, se rentabiliza o equipamento, como dá margem a administradora de fazer outros eventos não relacionados ao futebol, que utilizam a aura de maior estádio do mundo para potencializá-lo. Por isso preconizamos que, realmente, tem de ser uma empresa com total expertise para que seja totalmente viável. Que não tenhamos espetáculo com seis, sete mil pessoas no Maracanã. Defendemos jogos de menor apelo não serem utilizados no Maracanã e deixemos esse palco sagrado par jogos com audiência relevante.