A tendência é a de que o Maracanã passe por uma nova licitação, o que não agrada o Fluminense. O presidente Pedro Abad espera que a concessão seja vendida e o clube mantenha seu contrato. Mas não é irredutível.
– O Fluminense não está trabalhando nisso. O Fluminense acredita, por diversos motivos, que a concessão deveria ficar mesmo como está hoje. E no momento a gente não trabalha com esse cenário (…). Isso tudo é uma negociação. Não adianta bater o pé e dizer que o Fluminense não abre mão de tudo o que ele tem. Isso não faz sentido. O contrato do Fluminense sequer pode ser dito que é desvantajoso para quem opera o equipamento. Depende muito. Se o Fluminense começa a colocar muita gente no estádio em todos os jogos, ele é extremamente desvantajoso para o Fluminense. É um contrato que foi feito em uma época dentro de uma lógica de proteção em cima de custos. Da mesma forma que o contrato do Flamengo que o Flamengo fez é protetor quando se fala em receita. Foi a estratégia de cada clube na época. Eventuais alterações podem ser feitas no momento de conversas com o parceiro, entre o Fluminense e a empresa que administra. O Fluminense não se nega a sentar e conversar com ninguém sobre qualquer tipo de cláusula contratual.