O ano mal começou, mas o Fluminense, pelo menos por enquanto, está animando sua torcida. Afinal, venceu os quatro jogos disputados em 2017 (três pelo Carioca e um pela Primeira Liga). A respeito da gestão propriamente dita, Pedro Abad também está satisfeito por ter juntado no grupo de futebol pessoas com forte ligação com o clube. O presidente ressalta a história de todos pelo Tricolor e vê a engrenagem funcionando muito bem.
– Começamos mudando a estrutura de comando do futebol do clube. Sempre foi nossa intenção ter profissionais que tivessem, ao mesmo tempo, vivência no mercado e fossem identificados do Fluminense. Podemos ver hoje o Marcelo Teixeira, que trabalha na base e hoje é um dos responsáveis pela integração, é tricolor de coração e trabalha no clube por muito tempo. Alexandre Torres foi formado no clube, jogou no clube, tem experiência na Europa. Marcão, auxiliar do Torres, jogou no Fluminense no tricampeonato de 83 a 85 e o Abelão dispensa comentários. Foi jogador, técnico, ganhou o que podia e o que não podia no Fluminense. O que vemos hoje é um entrosamento muito grande entre todas essas engrenagens da máquina. Tudo decidimos em conjunto. Nosso vice de futebol era diretor de Xerém, entende de futebol. É muito tranquilo trabalhar entre pessoas que estão sempre interessadas em defender o clube, em primeiro lugar, e têm capacidade para fazer isso. As conversas são sempre proveitosas, dinâmicas e rápidas. O que fazer aparece muito rápido em termos de convergência. Já temos a linha de ação a ser tomada. Está dando gosto de ver o futebol andar dessa forma. O ambiente entre o corpo de profissionais é espetacular. Dentro do vestiário a gente percebe nitidamente que o ambiente é muito diferente. Os jogadores têm uma alegria absurda de treinar no CT, de jogar e isso está se refletindo nos resultados do time. Temos uma perspectiva muito boa – disse.