Foto: Nelson Perez/FFC

A vitória de virada contra o Botafogo foi santa em vários aspectos que, além de nos afastar da degola, renovou o moral da equipe.

 
 
 

Outros detalhes também foram fundamentais e o principal dele: o espírito ofensivo de jogo, incluindo Abel, que parecia conformado com o futebol apático e acovardado que seu time vinha demostrando.

Quando Richard se contundiu e ele manteve a decisão de pôr o Matheus Alessandro, deslocando o Norton como primeiro volante, Abel apertou a tecla da vitória, que poderia não vir, mas veio porque ele escolheu a ofensividade.

Como os laterais viraram pontas, não foi surpresa vê-lo em velocidade no ataque. Outro dia mesmo até Lucas fez o seu.

Lindo ver o menino jogar-se na grama, sem saber como comemorar após sair de Padre Miguel e marcar seu primeiro gol como profissional. Gol com uma importância sem medidas. A virada para a virada que veio aos 42 minutos do segundo tempo (ainda nos ajudou a evitar que recuássemos e déssemos chance do adversário reagir).

Agora é outro “FlaxFlu do Brasileirão”, quinta-feira, às 21h, Maraca, quando receberemos o Coritiba.

Como pedi em podcast na última sexta, ataquem! Levou um gol, ataquem! Fez 1×0, ataquem! Se Abel ajudar como fez no clássico, melhor ainda!

A vitória nessa quinta será fundamental para eliminarmos praticamente o risco do rebaixamento, dando maior tranquilidade para que o futebol do time flua sem receios nas duas partidas fora de casa, Cruzeiro e Corinthians, para chegarmos diante da Ponte Preta e do Sport sem qualquer risco de queda e até almejarmos uma vaga na Libertadores.

Para isto, Abel tem que ser o Abel do Clássico Vovô e os jogadores precisam ter a postura ofensiva e a autoconfiança, na certeza de que, como time não deixamos desejar a ninguém; ninguém é melhor ou maior que vocês a ponto de jogarem como se fossem um Íbis (com todo respeito e carinho) enfrentando um Barcelona.

Ataquem! Fizeram 1×0, ataquem! Levaram 1×0, ataquem. Com equilíbrio, joguem futebol. E que nunca mais se posicionem com 9 atrás da linha da bola como proposta de jogo.

Com marcação alta e próxima do adversário, no bote ou mesmo para cercar; com a posse de bola, vertical, buscando a tabela, sem excessos no jogo aéreo, bola no chão, como nos nossos 2 gols da vitória de sábado.

Venha, Coritiba. Ao Maraca, galera tricolor!

Vamos juntos, jogador e torcida, CEIFARMOS todo mal e sorrirmos novamente, para que 2018 seja um ano digno à altura do Fluminense e da maioria de vocês.

Fraternalmente,

ST.