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A troca de passes na defesa: risco desnecessário

Crys Bruno

Com a efetivação do Marcão confirmada e a 3° derrota seguida do Botafogo, esperava e contava com a vitória no clássico.

Minha cara quando os meias tocam para a zaga!

Só não imaginei que o Fluminense fosse fazer tanto esforço para complicar um jogo no qual víamos nosso oponente nervoso e sem confiança.

A escolha do Marcão e dos jogadores de se emburacarem no 1° terço do campo – como chamam hoje em dia – e  ficarem trocando passes é um risco desnecessário, burrice absurda que beira a irresponsabilidade, além de não ter nada a ver com “Dinizbol”…

Diniz quer a saída pelo chão, mas rápida (proibido dar mais de dois toques na bola) e aguda (para frente), na tentativa de quebrar a linha adversária. 

Nunca estimulou troca de passes por dentro com o adversário a dois passos do defensor. 

Um mísero erro. Um giro para trás. Uma escolha errada de jogada e todo um domínio ou controle de jogo e resultado – agora já na reta final do Brasileiro – vai por água abaixo!

Tivesse o Botafogo um ataque mais qualificado ou minimamente confiante, vivendo a fase boa em que tudo dá  certo, e entregaríamos, MAIS UMA VEZ, a paçoca. 

Outro ponto muito grave: que chamado é esse à desgraça quando decidem segurar 1×0 com mais de 1 hora de peleja para ser jogada? 

Valorizar a posse de bola, sempre! E como nossos atacantes não sabem finalizar e é preciso dar respiro à defesa, é função de Ganso, Daniel, Nenê, João Pedro (Yony e Nem) segurarem essa bola longe da área defensiva.

Agora resolveram trocar passes no setor defensivo com 4, 5 adversários pressionando! Ainda mais quem? O Digão, Gilberto, Nino, Muriel! Estão loucos?! Nem em pelada de rua se faz isso!

Sem Allan e Caio Henrique, menos ainda. Futebol suporta tudo, menos duas coisas: burrice e ruindade. Vamos pensar melhor! Os atacantes de Cruzeiro e do Bahia não vão perder gols como os do Botafogo…

É uma semana que nos dirá se sofreremos até a penúltima rodada (Fluminense não pode chegar na última rodada precisando pontuar!) ou se haverá uma espécie de suave misericórdia…

Sinto que estou num trem-fantasma mais horripilante já criado, prestes a morrer de susto quando há essa troca de passes defensiva.

E o que dizer de João Pedro e Yony estarem na linha dos volantes, Ganso e Nenê marcando na lateral e linha de fundo e o adversário, ainda assim, ficar cara-a-cara com Muriel?! 

Chega de chamar desgraça! Não aprendem! Por isso que sofrem nas mãos de empresários e técnicos! Ajudem! Se têm um time e uma torcida que não merecem o que vem ocorrendo esse ano, somos nós.

Pontuar em Minas e vencer o Bahia, no Maracanã, serão fundamentais. Para isso, jogadores: evitem os riscos. Atenção à alta tensão desnecessária! 

Avante, Fluzão !

Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.

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