Não há diálogo. Pelo menos essa é a postura que o Fluminense parece que vai tomar diante do pedido para que o Vasco fique do lado da UERJ, no Maracanã. A posição do clube das Laranjeiras no estádio, definida em contrato com o consórcio Maracanã, foi considerada uma das grandes conquistas do clube. Porém, por questões de segurança, a Ferj, Gepe e o próprio consórcio queriam que o Tricolor mudasse de lado para o confronto diante do Cruzmaltino. O presidente Peter Siemsen bateu o pé.
– A posição do Fluminense é irredutível. Temos contrato com o consórcio e somos um dos dois clubes âncoras do Maracanã. Por isso temos um lado fixo no estádio, onde ficará nossa loja, nossa sala para atendimento a sócios… Não faz sentido eu ter esses pontos fechados quando for enfrentar o Vasco – argumentou Siemsen, que também recebeu o pedido de troca em um telefonema do presidente vascaíno, Roberto Dinamite.