Campanha começou com Radamés (Foto: Divulgação)
Campanha começou com Radamés (Foto: Divulgação)

O que Fred, Thiago Silva, Marcelo, Arouca e Radamés têm em comum? Além do atacante ser do Fluminense e os outros já terem passado pelas Laranjeiras, todos estão comovidos e abraçando a causa para melhorar a vida do menino Arthur Nunes da Costa, o Tutu, que tem paralisia cerebral.

Tudo começou quando o ex-volante do Fluminense e atualmente no Paysandu conheceu a criança. Os pais do menino procuraram Radamés para pegar sua camisa autografada e colocá-la em leilão na internet. Assim, começariam a levantar fundos para levar Tutu à Tailândia em busca de um tratamento que possa melhorar suas condições de vida. Mas essa não será a única que levará. O zagueiro mandará uma do Paris Saint-Germain. O mesmo fará Marcelo com a do Real Madrid, Fred, com a do Fluminense, e Arouca, com a do Palmeiras.

 
 
 

– A maior ajuda que eles podem ter hoje é o dinheiro. E sei que é chato você ficar pedindo para ajudar por mais que seja para uma coisa nobre. É chato. Então surgiu a ideia. Todo mundo quer uma camisa autografada do Thiago Silva, do Marcelo. Tem gente que paga caro por isso, e comecei a pedir aos amigos com quem joguei e todos toparam na hora e ficaram animados – explicou Radamés.

Fred, prontamente, aderiu:

– Com muito prazer, eu topo. Vamos ajudar o Tutu de Belém a viajar para Tailândia e fazer o tratamento com células-tronco. Eu também vou enviar a minha camisa do Fluminense para ajudar na arrecadação do dinheiro.

O tratamento custa cerca de R$ 200 mil. Pela sua condição, Tutu não consegue andar, sentar, falar e se alimentar.

A mãe do menino, Vanessa Nunes, explica que o tratamento na Tailândia pode trazer importantes melhorias para a vida do garoto.

– Muitos foram para lá (Tailândia) e voltaram se alimentando normal. Pode ser que melhore na respiração, o que seria muito importante, pois o quadro respiratório do Arthur é bem complicado, ele tem asma e rinite que deixa a respiração desconfortável. Tenho que verificar sempre os sinais vitais dele. Mas qualquer tipo de melhora, até do quadro cervical, já vai valer a pena – disse.

O pai espera levá-lo ao país asiático ainda no fim deste ano, lá por novembro.


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