Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C
Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C

A pressão por resultados ainda é um “fantasma” para os treinadores de futebol no Brasil. A maioria está calejada e sabe que sem alcançar os objetivos, mesmo o time apresentando bom futebol, o trabalho será interrompido. Cristóvão Borges vê essa cobrança, às vezes exagerada, mas consegue enxergar uma mudança de hábito entre os dirigentes.

– Esta situação é complicada na maioria dos clubes. Mas, por outro lado, a gente tem tido uns exemplos que vem nos deixando bastante esperançosos. Os últimos clubes campeões e de boas campanhas no Brasil, todos eles tinham o treinador a bastante tempo na equipe. Podemos citar o Tite no Corinthians, Marcelo Oliveira no Cruzeiro e o Cuca no Atlético-MG. Foram times que tiveram destaque nos últimos anos e todos eles tiveram a manutenção de seus treinadores. Isso já é algum avanço. Mas este tipo de coisa ainda acontece, por alguma instabilidade ou escolha sem convicção, ainda os trabalhos são quebrados. As equipes vem se renovando muito e este tipo de trabalho requer tempo e nem sempre existe este tempo. Há a necessidade de resultados e resultados, às vezes, imediatos. Nem sempre se tem esta paciência porque os resultados precisam acontecer”.


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