Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C
Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C

A possibilidade de Michael ficar mais dois anos sem jogar futebol assusta. Entretanto, o advogado Daniel Cravo, que o defenderá em julgamento nesta segunda-feira, pelo CAS, lembrará do bom comportamento do jogador do Fluminense e que impedi-lo de praticar sua profissão só prejudicará sua vida e, consequentemente, a carreira.

A estratégia será, basicamente, a mesma que Mário Bittencourt adotou em 2013 no STJD, lembrando que a inatividade do jogador poderia fazer com que voltasse a usar drogas. Médicos que trabalham com dependentes químicos foram chamados para depor.

 
 
 

Mário citou ex-jogadores que tiveram problemas com drogas e que poderiam ter as carreiras abreviadas em caso de longas punições. Além disso, recitou a música “Há Tempos”, de Renato Russo, na qual o cantor relaciona o uso de cocaína com tristeza, solidão e ócio, fatores presentes na vida de Michael. Por fim, disse ter lido a biografia do ex-atacante e comentarista Casagrande, que relata como chegou ao fundo do poço e que iniciou o uso de drogas ainda jovem. Na infância, Michael chegou a trabalhar como ajudante de pedreiro.

 

 

 


Sem comentários