Negociado ao Chelsea (ING) anos atrás, Wallace atuou pouco nos profissionais do Fluminense, mas o suficiente para nutrir amor pelo clube. Sem chances na Inglaterra, foi emprestado ao Vitesse (HOL), onde comemora a titularidade, sem se esquecer do passado.
Joguei no Fluminense desde os 10 anos de idade. Minha base sempre foi lá. Foi maravilhoso, clube que eu gosto e torço. Pude estrear no profissional no clube que eu gosto e se estou aqui (na Europa) hoje, devo ao Fluminense. Foi o Abel Braga quem me deu a primeira oportunidade de atuar no profissional. Agradeço bastante a ele também por ter me dado essa chance de defender a camisa que eu amo – exaltou o garoto, que fez um “apanhado” de sua carreira no Velho Continente:
– É um sonho de qualquer garoto poder jogar em um time grande na Europa. O Chelsea abriu as portas para mim, fiquei bastante feliz, é um time que eu gosto muito. A única coisa que me atrapalhou foi a língua, eu não sabia falar inglês. De resto foi tudo tranquilo, os brasileiros me ajudaram, principalmente o Ramires e o Piazon. Na Itália tive um pouco mais de dificuldades. Sou um jogador que gosta de atacar, mas lá é mais tática, defesa. E também não tive muitas oportunidades de jogar porque tinha o Zanetti, Jonathan, Nagatomo, eram três laterais, eu era a quarta opção. Sempre quando o time estava ganhando, o professor me colocava para jogar um pouco, mas joguei só cinco partidas. Mas na Holanda está sendo diferente. Estou tendo a chance de estar jogando, temos um time bom, time de garotos. Podemos ir longe no campeonato.