O Fluminense venceu o Resende, por 1 a 0, na rodada passada do Carioca, quebrando uma série de duas derrotas consecutivas. Mas, se tivesse perdido a terceira seguida, Cristóvão Borges tem a convicção que seria demitido. O técnico conhece o imediatismo do futebol e vê os resultados como os únicos critérios de avaliação do trabalho.
– Não tenho a menor dúvida… Ninguém falou isso pra mim e nem precisa falar. No futebol, quem é firme e aguenta a porrada são os jogadores, é a comissão técnica, é quem vive o mundo real. Quem está fora disso vive outra lógica, a do imediatismo, do extremismo, supervaloriza o que é bom, arrasa o que é ruim. É por isso que, quando a fase está difícil, eu não me assusto como os outros se assustam e se descabelam. Nem fico eufórico quando está tudo bem. A gente começou a competição vencendo quatro jogos, e, enquanto todo mundo dizia que o time estava uma maravilha, sabe o gente estava achando? Que estava ruim ainda. Só a gente via isso. O julgamento no futebol é feito em cima de resultado. No futebol, só se discute resultado e arbitragem – disse.