Sem poder contar com o aporte financeiro da Unimed desde de dezembro, o Fluminense tenta se remontar, apostando em jogadores jovens, desconhecidos e, mesclando com alguns atletas tarimbados do elenco, como Fred, Gum e Wagner. Ciente de que as coisas não fluem da noite para o dia, o vice-presidente de futebol, Mário Bittencourt, falou sobre o maior desafio na montagem do grupo atual: homogeneizar.
– Jogadores tinham contratos de imagem com o patrocinador, que passou a não pagar. Aí precisamos trabalhar para manter a espinha dorsal para o elenco ficar robusto. Mesmo tendo bons valores subindo e acreditando na qualidade dos reforços, precisávamos segurar esse elenco como um time respeitado dentro de campo. Quem conhece futebol sabe que um nome como Fred, Jean, Gum, Cavalieri, Wagner faz com que o adversário respeite. Não foi fácil. Seguimos muita orientação do nosso scout. Agora precisamos fazer isso dar liga. Há três grupos no nosso elenco. O grupo é homogêneo, que se dá bem. Mas em termos de perfil. Temos um grupo dos experientes, tarimbados. Temos os vitoriosos que são da base. E os reforços que vieram de clubes menores e precisam se adaptar. Temos de formar, com isso, um grupo vencedor – explicou.