Assim como Mário Bittencourt, Peter Siemsen também não abre mão do direito previsto em contrato do Fluminense de colocar a sua torcida ao lado direito das cabines de rádio e TV nas arquibancadas do Maracanã nos jogos contra o Vasco. O presidente tricolor fala em bom senso e lembra que o estádio agora tem uma nova configuração.
– Não é questão de exigir, é bom senso. Quando há divergência, não é achar que é melhor ou pior. É questão de bom senso, de onde vem a torcida organizada do Fluminense, a do Vasco, como é a configuração atual do Maracanã. Não é mais o antigo. E o Fluminense tem um contrato assinado que se enquadrou com a uma concessão. Em qualquer campeonato que não haja intervenção inadequada como está sendo o Carioca, não teria essa discussão. No Brasileiro, o Fluminense determina o estádio, a não ser que sofra punição ou que o estádio não seja aprovado pelo organizador. Só no Estadual que tudo isso é rasgado. Se acontecer alguma coisa no Engenhão, a responsabilidade legal é minha. Mas eu estou transferindo para a Federação, pela intervenção inadequada. Prejudica o mandante, mas agora quem é o mandante é a Federação. O clube deveria nesse caso deixar de ser o mandante – afirmou.