Peter condena intervenção da Ferj  (Foto: Nelson Perez - Fluminense FC)
Peter condena intervenção da Ferj (Foto: Nelson Perez – Fluminense FC)

Peter Siemsen não digeriu nada bem a intervenção da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) ao tirar o clássico de domingo, contra o Vasco, do Maracanã e mandar para o Engenhão. O presidente lembrou do contrato do Fluminense com o Consórcio Maracanã que o dá o direito de colocar sua torcida à direita das cabines de rádio e TV, disparou contra a postura ditatorial da entidade e a culpa por todo ano o Campeonato Carioca ser alvo de fortes críticas.

– A questão principal é a intervenção da Federação e do Arbitral em relações privadas com os parceiros do clube e seu torcedor. Passa por cima da questão de que quem está ao lado da esquerda é o mandante. Prejudica de duas maneiras. A transferência para o Engenhão, que está em obras e com capacidade limitada, quando se tem o Maracanã pronto, modernizado e oferecendo conforto às torcidas. Prejudica também a intervenção do preço. Sendo no Engenhão, com a condição que o Carioca vive, o preço fica acima e salgado. O Fluminense nunca esteve contra o preço popular. Esteve contra a intervenção. Cada clube tem de praticar o preço que considera justo para sua operação – disparou, completando:

 
 
 

– O Fluminense dispõe da cláusula, já foi apresentado de forma resumida com a presença do Maracanã. Não posso apresentar todo o contrato, pois mostra outras questões que envolvem também o Maracanã. Mas temos direito pela loja, um lado temático, no qual o Fluminense faz do Maracanã a sua casa. Não seria difícil. Temos uma ótima relação com o Consórcio. Se toda vez que surge uma discussão, a Federação não assumisse uma postura de ditadora, seria mais fácil. Vale a pena olhar para trás e pensar o seguinte: será que a culpa é dos clubes? Todo ano tem polêmica, discussão. Todo ano se critica a organização, o Estadual. Claro que a questão é a Federação.


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