Fred e Waldo se conheceram em 2012 (Foto: Nelson Perez - Fluminense FC)
Fred e Waldo se conheceram em 2012 (Foto: Nelson Perez – Fluminense FC)

Na Espanha, Waldo Machado, maior artilheiro da história do Fluminense com 319 gols, vive sem grandes luxos. Em Valencia, o ex-atacante tem até certa dificuldade para lembrar de tudo, pois convive também com o Mal de Alzheimer, mas não deixa de ser uma “pedra no sapato” de Fred. Afinal, é o único que o atual camisa 9, com o tempo de contrato que tem pela frente (até 2018) não tem como alcançar.

Seu filho, Walmor lembra do encontro entre ambos em 2012, na visita de Waldo ao Fluminense para lançamento de livro.

 
 
 

– Quando eles se conheceram, falaram de muitas coisas. Lembro que Fred disse para ele que marcando só a metade dos gols do meu pai ficaria muito feliz – disse.

Walmor é um dos quatro filhos de Waldo (são dois homens e duas mulheres), mas o único com o qual ainda mantém laços mais estreitos. Ao falar do pai, ele entende que o ex-jogador não tem tanto reconhecimento, até mesmo financeiro, por não ser uma figura tão presente no Brasil e também por não gostar de viver do passado.

– Acontece isso também porque meu pai não voltou muito ao Brasil. Só duas ou três vezes. Visitei até mais que ele. Ele não gosta de perturbar o clube, pedir favor para ninguém. Ele se dedicava ao trabalho aqui na Espanha. Muita gente já falou para ele que ele tinha de ser metido com o clube, mas ele nunca ligou – conta.

Na Espanha, Waldo chegou a trabalhar na escolinha do Valencia e em outros clubes da região.


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