A maioria dos clubes brasileiros sofrem com más administração e, consequentemente, problemas financeiros. Para por um fim nisso, o vice de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt, espera que jogadores, dirigentes e empresários se conscientizem de que os salários astronômicos precisam ser controlados.
– Todo o futebol brasileiro está revendo o seu conceito, não só o Fluminense. Tanto que estamos em dezembro e, com um monte de especulação, poucas transações concluídas. Os empresários também precisam se adequar. Novas formas de se negociar, muitos empréstimos de graça. Foi dado um orçamento ao departamento de futebol, não é poupudo. Não podemos esbanjar, mas dá para fazer um time forte. O Fluminense ainda precisa pagar por dívidas do passado. Temos faturamento, mas também despesas correntes e do passado. A operação é superavitária. A operação presente é. As receitas são maiores que as despesas, mas as dívidas custam uma fortuna. O que o Fluminense está tentando fazer é: aproveitar esse passado com a Unimed, de títulos, grandes jogadores para se organizar. Se não me engano, o Flamengo está fazendo isso também. Todos precisam ser mais criativos e acertar as contratações. É acompanhar o mercado – opinou.