A perda de capacidade financeira do Fluminense sem a Unimed, que patrocinou o clube por 15 anos, não traz muito medo em Duílio. Campeão brasileiro com o Tricolor em 1984, o ex-zagueiro lembra que o Tricolor já era grande antes da chegada da parceira e continuará sendo.
– Quando a Unimed chegou, o Fluminense já era o Fluminense. Foi uma parceria que poderia ser melhor aproveitada. O Celso é uma pessoa fantástica, um cara de visão, mas, infelizmente, “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”. Um dia tinha de romper. A gente torce para que o Fluminense consiga respeitar tudo aquilo que tenha de respeitar e consiga manter não só o salário de atletas, mas de quem trabalha no clube. Temos um co-irmão (Botafogo) que caiu pra Série B e passa por isso. O Fluminense tem pessoas capacitadas para que não aconteça isso. Espero que a torcida do Fluminense tenha muita paciência, porque o Fluminense acostumou-os mal nos últimos anos, ganhando títulos – comentou em entrevista ao NETFLU fazendo um paralelo com a sua época:.
– A diferença é que se ganhava muito menos do que se ganha hoje e não tínhamos uma patrocinadora (risos). Por jogo, eram patrocínios que colocavam na camisa. A cada jogo tinha um patrocínio diferente, era bem distinta. O Fluminense passou por momentos difíceis naquela época sim, e conseguiu dar a volta por cima. O Fluminense nunca vai deixar de ser o Fluminense.