A figura de Celso Barros era e ainda é forte no Tricolor. Bandeirão de torcida foi confeccionado com o rosto do presidente da Unimed, que, por vezes, tinha seu nome entoado no Maracanã. Com o fim da parceria, surge um novo candidato a “mecenas”, mas com uma proposta diferente.
O vice de Projetos Especiais, o milionário Pedro Antônio, no período que está no cargo fechou o contrato de patrocínio com a Viton 44, elaborou o projeto do CT, foi O responsável pela inclusão do clube no Refis (Programa de Recuperação Fiscal), cedeu máquinas e equipamentos para Xerém e Laranjeiras e até deu carona em um dos seus dois jatos para o presidente Peter Siemsen.
Pedro Antônio, de 62 anos, foi pioneiro da criação de uma empresa de software e tem raízes tricolores. O avô foi sócio do Fluminense na década de 1920.
– Quem diz que eu não tenho história no Fluminense está enganado. Meu avô foi sócio desde 1927. Na festa de 100 anos do Fluminense, em 2002, no Maracanã, as placas de publicidade eram minhas, da minha empresa (que distribuía o software Autocad). Minha família sempre ajudou o Fluminense. E agora chegou a minha vez. Mecenas (risos). Não, não… Filantropo, talvez… – disse Pedro.
O próprio presidente do clube admite que foi Pedro Antônio quem, sozinho, fechou o contrato com a Viton 44, de Neville Proa.
– Foi ele que fechou tudo. Eu não fiz quase nada – revelou Peter.
O acordo com a Viton 44 não era visto com bons olhos no clube. Afinal, já patrocinava o Botafogo há quatro anos e oferecia um produto deveras popular.
– Os produtos do Viton não são “best seller”? A Unimed também não era quando começou a patrocinar o time há 15 anos… – comparou Pedro, hoje dono de uma empresa de taxi aéreo.