Cheio de jogadores em fim de contrato, o Fluminense terá, de fato, uma debandada no próximo ano. Peter Siemsen, por sua vez, encara a situação com naturalidade. O presidente afirma que não pode assumir compromissos para deixar outros importante sem serem cumpridos.
– Entendo como algo normal o fim dos contratos. Somos profissionais. Hoje, não sou remunerado no Fluminense, mas me sinto como um executivo e tenho de lidar com momentos bons e difíceis. Tenho carinho pelos jogadores que podem não ficar, que têm uma história linda no Fluminense. Certamente, torceremos para eles onde eles estiverem. Não vejo essa coisa toda como um problema de vestiário no Fluminense. Entendo a amizade que todos construíram juntos, entendo a visão dolorosa que existe. O futebol é um negócio, ele segue. Meu papel é liquidar as últimas pendências que o Fluminense tenha, dentro do possível. Não posso deixar acumular Timemania, Refis… Como não deixei o Ato Trabalhista. O Fluminense termina o ano em condição importante – disse.
Carlinhos já deixou o Fluminense. Além dele, jogadores importantes como Diego Cavalieri, Gum, Diguinho e Valencia também estão no fim do contrato. O presidente afirma ter procurado alguns. Mas, por outro lado, Peter Siemsen não sabe adiantar se algum deles acertará a permanência no clube.
– Conversamos, mas não vou dizer com quem, e temos adequação. Não temos resposta a dar para dizer se alguém fica ou não – comentou.