Aliados de longa data, Peter Siemsen e Mário Bittencourt não estão com a melhor das relações no momento. Segundo informa o jornal Extra, as constantes interferências do presidente do futebol têm irritado ao vice do setor.
O primeiro episódio que gerou desconforto foi o fato de Peter Siemsen ter tentado, sozinho, acertar a renovação de Cristóvão Borges para o ano que vem. Com o time bem no Campeonato Brasileiro, o presidente conversou com o técnico e ouviu o pedido de um valor altíssimo pela sua permanência. Depois, o mandatário renovou com a revelação Gérson negociando diretamente com seu pai, enquanto Bittencourt e o então diretor de futebol Paulo Angioni discutiam com empresários do apoiador.
Essa renovação, inclusive, trouxe insatisfação de outros jogadores formados em casa e com mais partidas no time profissional, como Marlon e Kenedy. Coube, então, a Mário Bittencourt e Paulo Angioni administrarem.
Com esse cenário e tendo proposta do Vasco em mãos, Angioni deixou o clube e acertou com o rival. O vice de futebol também acenou com a possibilidade de largar o cargo não remunerado e seguir apenas como advogado do Fluminense. Peter Siemsen quer mantê-lo, mas terá de aceitar algumas ponderações de Mário. Uma delas é autonomia no setor e maior ingerência sobre as categorias de base.
Na terça, Bittencourt chegou a conversar com membros da Flusócio, base política e sua, a respeito da crise nos bastidores das Laranjeiras.