A redução do investimento da Unimed no Fluminense não se dá apenas por pressão dos cooperados. A empresa de saúde vive uma crise, turbinada pela construção de seu hospital na Barra da Tijuca, que custou R$ 250 milhões e “custos de construção acima do esperado; investimentos em equipamentos; e frustrações relativas à velocidade de ocupação e agregação de receitas por este ativo vêm pressionando a geração operacional de caixa”, destaca laudo de agosto da Fitch Ratings, agência que dá notas de crédito a empresas
Além disso, a Unimed acumula dívidas a vários prestadores de serviço, fazendo com que haja sucessivos descredenciamentos por parte de hospitais e laboratórios. A Rede D’or, que reúne os mais importantes hospitais do Rio de Janeiro, como o Copa D’or, Barra D’or e Quinta D’or, suspendeu o atendimento de clientes da Unimed.
Dados oficiais da Agência Nacional de Saúde (ANS) apontaram a operadora como a “vice-campeã” brasileira no Índice de Reclamações, divulgado em setembro.