Se dentro de campo, a coisa não anda bem há dois anos para o Fluminense, fora dele tem evoluído. O balanço financeiro mais recente, o do terceiro trimestre, aponta prejuízo de apenas R$ 175 mil. Para alcançar déficit zero, a diretoria tem duas saídas: uma renda generosa no confronto com o Corinthians ou a venda de algum jogador. Uma das metas do presidente Peter Siemsen é dar equilíbrio financeiro ao clube.
– O clube não pode gastar mais do que arrecada. Ser campeão é ótimo e eu estaria feliz como torcedor ou como presidente. Mas mudar a cultura, honrar compromissos e criar uma infraestrutura de qualidade é o que move o Fluminense para o futuro – entende o presidente tricolor.
Apesar da busca pela austeridade financeira, os salários de jogadores e funcionários atrasaram cerca de dois meses. Tudo foi regularizado após o clube conseguir liberar receitas bloqueadas. Muito pelo passado. Para regularizar as contas, o Flu paga mensalmente R$ 2,4 milhões em ações trabalhistas e impostos devidos (R$ 1 milhão no Ato Trabalhista, R$ 1 milhão no Refis e R$ 450 mil na Timemania). A dívida total beira os R$ 400 milhões. A receita até o momento é de R$ 85 milhões – foi de R$ 113 milhões no ano passado.