Fluminense parou na Chapecoense (Foto: Photocamera)
Fluminense parou na Chapecoense (Foto: Photocamera)

Jogadores, comissão técnica e diretoria pediram. A torcida atendeu e compareceu em bom número ao Maracanã. Mas o time… Ah, o time… Com uma atuação vergonhosa, o Fluminense conseguiu perder por 4 a 1 para a Chapecoense, mais uma vez mostrando sua vocação de entregar contra equipes mais fracas e desesperadas. Com isso, o sonho de alcançar o G4 e, consequentemente, voltar à Libertadores agora ficam praticamente impossíveis para o Tricolor a três rodadas do fim do Campeonato Brasileiro. Bruno Silva (duas vezes), Camilo e Leandro fizeram os gols dos catarinenses. Rafael Lima, contra, descontou para o Flu.

Vale destacar que, apesar da péssima atuação, a vergonhosa participação da arbitragem comandada pelo goiano Elmo Alves Resende também teve seu peso ignorando um pênalti em Rafael Sobis e permitindo que uma jogada em impedimento terminasse no segundo gol da Chapecoense.

 
 
 

Os primeiros minutos davam a impressão de que o jogo seria para lá de movimentado. Afinal, logo no início da partida Sobis achou Fred e o camisa 9 bateu cruzado para boa defesa de Fabiano. Do outro lado, a resposta veio imediata em arrancada e chute para fora de Camilo. Mas o ritmo acabou caindo bruscamente.

O Fluminense encontrou muitas dificuldades com o bloqueio da Chapecoense. Conca e Cícero não conseguiam se desmarcar e encontrar os homens de frente em boas condições. Improvisados, os laterais Jean e Chiquinho também não tinham grande ímpeto ofensivo.

Porém, mesmo com toda a inércia que teve no primeiro tempo, o tricolor poderia ter ido para o vestiário em vantagem não fosse um erro grosseiro do fraco árbitro goiano Elmo Alves Resende. Conca bateu falta rapidamente e deixou Sobis na cara do gol. O atacante driblou o goleiro Fabiano e foi derrubado. Omisso, o juiz deixou o jogo rolar com Jean recebendo a sobra e tentando cruzamento para Fred.

Atrás da vitória, Cristóvão voltou para o segundo tempo com Walter no lugar de Cícero, mas logo no primeiro tempo a defesa tricolor entregou o ouro. Guilherme e Edson bateram cabeça e Bruno Silva aproveitou a trapalhada dos dois para soltar a bomba e abrir o placar.

Em desvantagem, o time do Fluminense se descontrolou completamente. Walter errava tudo o que tentava. Passes e chutes. Sem organização, todos pareciam querer resolver sozinhos. Além do rechonchudo atacante, Sobis e Edson arriscaram chutes ridículos e sem perigo. De maneira inteligente, a Chapecoense sabia explorar as fragilidades oferecidas pelo medíocre sistema defensivo tricolor. Aos 20, Leandro recebeu livre e impedido e cruzou para Camilo levar vantagem sobre Valencia, perdido no lance, e fazer o segundo.

Aí ficou fácil para a Chapecoense e o terceiro veio com Fabiano completando novo cruzamento da direita na avenida Chiquinho. Guilherme, mal colocado, também não acompanhou. Aí o desespero de campo passou para o banco de reservas e Cristóvão Borges resolveu acompanhar. Não satisfeito por ter desarticulado o meio de campo tirando Cícero para deixar o time com três atacantes de pouca movimentação, lançou Kenedy e Carlinhos numa tacada só, tirando Sobis e Chiquinho, respectivamente

Perto do fim, Bruno Silva ainda ampliou para a Chapecoense em contra-ataque. Logo depois, Rafael Lima, contra, descontou para o Tricolor, mas não havia tempo para mais nada. A três rodadas do fim, resta ao Fluminense cumprir tabela no Brasileiro. Libertadores? Só por milagre. Feliz 2015!

 


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