Clássico vovô e muita chuva no Maracanã. Em busca do triunfo, para manter acesa a chama pelo sonho de conquistar uma das vagas para a Libertadores da América de 2015, o Fluminense foi a campo encarar o Botafogo, pela 34ª rodada do Brasileirão. Apostando no desespero do rival, que, luta contra o rebaixamento, a equipe de Cristóvão Borges jogava em cima dos erros adversários, mas sem deixar de atacar. Melhor em campo, Edson teve sua atuação brindada com um belo gol de cabeça: 1 a 0 Fluzão!
Mesmo sem muita intensidade, a equipe das Laranjeiras tomou as rédeas do confronto nos primeiros minutos. Tentando sufocar o Alvinegro, o Time de Guerreiros procurou encurralar o rival, mas sem efetividade. Apesar disso, o primeiro lance de perigo veio do time de Jefferson: Régis cobra falta, Marcelo Mattos cabeceia e Diego Cavalieri faz a defesa, afastando para a linha de fundo.
A equipe verde, branca e grená mantinha o maior tempo de posse de bola, trabalhando as jogadas, tendo paciência mas com pouca criatividade. Tecnicamente superior, o grupo das Laranjeiras pecava no último passe. Com 25 jogados, quem assustou, outra vez, foi o Botafogo, com Carlos Alberto. O jogador, revelado pelas categorias de base de Xerém, recebeu sozinho no ataque, só ele e Diego Cavalieri, mas resolveu fazer firula e, ligado, Marlon chegou firme e tirou o perigo. atacante do Botafogo perde tempo ao ajeitar a bola e tentar uma firula e acaba prensado por Marlon e manda para fora. Perde chance incrível! Bem feito!
O Fluminense chegou pela, de verdade, com perigo, somente aos 35, quando Rafael Sobis mandou um chute rasteiro, cruzado, obrigando Jeferson a praticar linda intervenção. Faltou alguém mais esperto dentro da pequena área, para pegar o rebote. A etapa inicial terminou com o Tricolor mantendo a posse e abusando das bolas alçadas na área.
No segundo tempo, o duelo teve tons de dramaticidade e truculência. Com ambas as equipes alucinadas atrás do triunfo, mais correria e coração dentro de campo. Melhor postado, o Flu continuava insistindo nas bolas aéreas, mesmo sendo superior, também, com a redondinha nos pés. Leão em campo, Edson mostrou outra vez sua estrela, com 28 minutos jogados. O Flu tanto insistia nos cruzamentos para a área, até que uma hora acertou. Wagner cruza, Edson pula mais que André Bahia e cabeceia para o gol. Jefferson até chega a encostar na bola, mas não consegue impedir que o Flu abra o placar.
Dali em diante, o Tricolor, com uma ajuda fundamental de Walter, conseguiu segurar as pontas e, firme, saiu vencedor do Maracanã. O G4 é logo ali!