O tema Unimed foi debatido com o vice-presidente de futebol do Fluminense, em entrevista para o site Globoesporte.com. Mário Bittencourt, que tem o sonho de ser presidente do clube, contou o que pensa do patrocinador e da maneira que é concebida a parceria com a cooperativa de saúde.
– Eu acho que todo relacionamento, pessoal ou empresarial, tem seus ônus e seus bônus. A parceria com a Unimed costumo dividir em três fases. O primeiro momento foi quando pegou a gente no CTI, na Terceira Divisão. Teve a coragem e a determinação de colocar a marca na camisa de um clube que naquele momento jogava a Terceira Divisão. Depois, quando voltamos para a Primeira Divisão, a Unimed faz um segundo trabalho, que é resgatar a autoestima do nosso torcedor. A gente vinha de três rebaixamentos consecutivos, sem nenhum ídolo, e a Unimed devolve ao torcedor o orgulho de torcer para o Fluminense. Aí começa: traz o Romário no ano do centenário do clube, depois traz o Roger, Edmundo, o Beto, jogadores que na época eram expoentes do futebol. Em seguida, os títulos. Carioca de 2005, Copa do Brasil de 2007, o vice-campeonato da Libertadores (2008), que não é um título, mas é um momento importantíssimo da história do clube, vice-campeonato da Sul-Americana em 2009, 2010 campeão brasileiro, 2011 classifica para a Libertadores, 2012 campeão brasileiro. De 2005 para cá, nos últimos nove anos, o Fluminense só brigou no topo. E 10 anos antes o Fluminense brigava embaixo. Do ponto de vista de desempenho desportivo, não tenha dúvida de que ela foi fundamental – avaliou.