O ano de 2013 já acabou, mas o assunto da permanência do Fluminense na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro ainda é recorrente. Ao defender o clube, Mário Bittencourt, vice-presidente de futebol e advogado tricolor, volta a rechaçar a pecha atribuída à institução de ter permanecido por conta de uma virada de mesa.
Segundo o dirigente, a fama acaba vindo, de maneira injusta, por conta de incidentes até do passado.
– A pecha é injusta. Eu costumo dizer que que a Portuguesa não salvou o Fluminense, mas o Flamengo. O Flamengo escalou jogador irregular no sábado e a Portuguesa, no domingo. A punição de Portuguesa e Flamengo foi algo pré-estabelecido em regulamento. Acho que por causa ainda daquela imagem de 96 e 99. Lembro que naquela época o Fluminense nada teve a ver. Foi o Sandro Hiroshi no São Paulo, com o Botafogo ganhando os pontos de um jogo que perdeu de 6 a 0. Antes (em 96) foi o caso Ivens Mendes (presidente da comissão de arbitragem na ocasião). Naquelas situações, o Fluminense se beneficiou por situações de terceiros. Agora, com todo o respeito, foi questão de cumprimento do regulamento. O Fluminense não foi responsável por aquilo ali. O Fluminense participou dentro da legalidade. Acho que esse rótulo acontece por pessoas mal intencionadas. No Brasil, cobra-se o cumprimento das regras. O Fluminense estuda o regulamento, tem como excelência isso. Aqui no Brasil, o clube que comete o erro é colocado como pobre coitado. Aí o que se propõe, estuda o regulamento e faz as coisas certas é colocado como vilão. Até o rótulo tapetão é injusto. Que isso era quando se passava do limite da justiça desportiva recorda.