Os jogadores com salários acima de R$ 15 mil mais comissão técnica do Fluminense não recebem há mais de dois meses. Questionados sobre o assunto, o técnico Cristóvão Borges e o volante Edson, escalados para a coletiva desta quinta-feira, não fugiram da pergunta.
– Todos nós. Temos tido dificuldades em vários setores. Salários atrasados e temos ainda dificuldades em renovações de contrato, que vem desde que cheguei aqui. Estamos procurando conversar, dar clareza para todos. Nada disso tem tido influência. Não é uma coisa boa de acontecer, mas isso não interfere no trabalho, no dia a dia, no comportamento deles nos jogos. É uma queixa, claro, mas para o desempenho não interfere – afirmou o treinador.
Já o volante Edson, contratado no meio do ano, não escondeu a chateação com a circunstância e pede solução:
– Eu também estou com salário atrasado, como todos. Não é só o Fluminense, mas, praticamente, o Brasil inteiro. Infelizmente a gente convive com esse problema. Quer queira ou não, você é trabalhador e no dia de receber precisa ter o salário para arcar com seus compromissos. Esperamos que resolvam o mais rapidamente possível.