A maratona de jogos foi a responsável, segundo Cristóvão Borges, pelo sumiço do futebol encantado do Fluminense de antes da Copa. O técnico não tem dúvida de que o time jogava bonito, mas afasta comparações com a Alemanha e até com Joachim Löw, treinador da campeão mundial.
– Essa eu não sabia, não. Mas, é claro, exagero. Eu sou um aprendiz. O futebol que estávamos jogando era de nível dos melhores do mundo. Com intensidade, organização, bom posicionamento tático, toque de bola rápido, sem jogador de velocidade, mas jogando rápido. É como se joga nos grandes centros do mundo. Foi uma pena não poder obrigar eles a jogarem bem todos os jogos assim. Eu queria, tentei, mas vi que iria quebrar o time. A equipe deu uma diminuída porque não teve forças e eu não tinha todas as peças para trocar. Tive de improvisar laterais – lembra o comandante do Flu.